A Depressão no Oriente

Falar de Depressão no Oriente não é exactamente a mesma que falar sobre a doença no Ocidente.

Estatisticamente "as taxas de Depressão no Oriente são significativamente mais baixas" mas em contrapartida as "taxas de ansiedade são mais elevadas".

De acordo com o professor Chen de Hong Kong, a explicação está no facto de "os chineses aceitarem melhor o seu destino." (Filosofia Confuciana)

No Oriente por exemplo, um filho tem um apoio condicional da família de tal forma que é perfeitamente normal casar e continuar a viver na casa dos pais pois a dependência da família não é pejorativa.

O Prozac só é utilizado em situação de Depressão atípica com uma forte componente impulsiva e a Electroconvulsivoterapia (ECT) em utente com elevado risco de suicídio.

Como já constatamos os chineses são de tal forma diferentes de nós, ocidentais no que toca ao paradigma da Depressão que estes, "não se enquadram no diagnóstico estabelecido nos manuais de psiquiatria ocidentais, apenas são referidas queixas físicas como dores lombares, cefaleias e perda de apetite."

A sociedade chinesa é despreocupada relativamente às emoções: "não aceita de bom grado problemas emocionais, de tal forma que as pessoas nunca perguntam ao colega como é que ele se sente."

Curiosidade: Na China existe um hábito chamado "fazer o mês" - quando nasce uma criança, a família e os amigos da família estão e casa com a mãe do rebento para que ela não tenha que se preocupar com as tarefas domésticas, que são feitas por eles, durante um mês."

in "Psicologia da Depressão"